quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Sifilis tem cura. Tratamento é rápido e simples



Sífilis é uma das doenças mais destemidas devido seu enorme potencial devastador no organismo.
Alguns fatores influenciaram muito o aumento da incidência da doença, como o desvio da atenção para outras doenças também sexualmente transmissíveis, a dificuldade do tratamento da sífilis em pacientes que apresentam outras patologias (ex.:Aids e gonorréia) e o aumento da prostituição pelos usuários obtenção de drogas como o crack. O homem é a única fonte de T. pallidum (bactéria), e sua transmissão se dá por contato sexual, via placentária (sífilis congênita), beijo (pessoas doentes com feridas na boca), transfusão de sangue fresco (compartilhamento de agulhas por exemplo) ou inoculação direta acidental.
Dos pacientes não tratados, apenas 25% apresentam cura espontânea, aproximadamente 40% desenvolvem sinais e sintomas de sífilis terciária mas não morrem da doença e aproximadamente 35% morrem de sífilis terciária. Pessoas que já manifestaram a doença e tratadas podem ser infectadas se tiver contato sexual subseqüente com um individuo infectado.

Patogenicidade do espiroqueta:

A doença apresenta três estágios, além da fase latente:

1ª Período de incubação de 10 a 90 dias
-Feridas indolores nos órgãos genitais ou em outras partes do corpo, denominadas Cancro Duro, podendo ser bem definidas, tendo bordas duras e bordas recobertas por exsudação purulenta.

2ª Período de Incubação: 2 a 6 meses após a Sífilis primária
-Erupções generalizadas na pele (maculares e papilares) e na mucosa, que podem desaparecer após 3 semanas a 6 meses


Fase latente: Não apresenta sintomas podendo permanecer de 3 a 30 anos.
3º Período desenvolvido na fase latente:
-Danos no cérebro, na medula espinal, vasos sanguíneos (porção ascendente da aorta) e esqueleto
-Perda de memória
-Mudança de personalidade
-Dores na cabeça
-Delírios
-Dificuldade de coordenação
-Cegueira
-Perda da sensação e percepção
-Impotência
-Perda dos reflexos
-Incontinência urinária
Autoras: Fernanda Bonets, Luana Queiroz e Stephanie Martins; estudante de Biomedicina da Universidade Metodista de São Paulo.